Relógios de corrida

TAG Heuer Carrera

A cronometragem é essencial no desporto de alta competição e nos desportos motorizados, em que tudo se desenrola a alta velocidade, este factor é crucial. Se hoje associamos equipamentos como transponders, antenas e fotocélulas à medição dos tempos por volta e da velocidade, há muito que o relógio de pulso - o relógio de corrida -, responde a esta exigência.

Para os pilotos, e as suas equipas, ou para os aficionados que apaixonadamente seguem as corridas de automóveis, num meio onde tudo é medido em décimos, centésimos e milésimos de segundo, estes relógios sempre foram instrumentos de trabalho, mais do que meros acessórios de moda.

O desempenho mecânico e a elevada precisão são comuns aos desportos motorizados e aos relógios de corrida, com sucessivos aperfeiçoamentos desde a década de 1950, época em que a precisão na cronometragem dos tempos na Fórmula 1, para termos uma ideia, ficava nos décimos de segundo…

Todavia, há três características que se mantém inalteradas nestes relógios: a função de cronógrafo, para medir tempos e distâncias, um taquímetro para medir a velocidade e um mostrador de alto contraste, que permita uma leitura rápida a alta velocidade.

Os mostradores eram na sua maioria, e são, brancos ou pretos, apresentando os contadores - dois ou três - na cor inversa à cor de fundo. O que originou alcunhas como Panda, e outras ainda usadas pelos connoisseurs, para designarem referências históricas que hoje são disputadas em leilões um pouco por todo o mundo.

Das marcas de alta relojoaria que criaram relógios tornados icónicos, poucas estão tão ligadas às corridas de automóveis como a Heuer, depois TAG Heuer. Na década de 1960 a Heuer desenvolveu relógios de corrida muito apreciados pelos pilotos:

TAG Heuer Autavia

O AUTAVIA (AUTomotive + AVIAtion), lançado em 1962, com bisel rotativo em versões distintas: 60 minutos, 12 horas, GMT ou de mergulho com dois tipos de escala.

TAG Heuer Carrera

O CARRERA, que surgiu um ano depois, e deve o nome à Carrera Panamericana, uma corrida que se disputava no México, em seis dias, e era considerada à época a mais perigosa do mundo. Estreou-se com um diâmetro de 36mm e um mostrador muito simples, que privilegiava a facilidade de leitura sobre qualquer outro factor, e foi durante décadas o modelo de maior sucesso da marca.

TAG Heuer Monaco

Por fim, em 1969, o MONACO viu a luz do dia, a evocar o Grande Prémio do Mónaco, e tornou-se um dos clássicos da marca depois de ter sido usado, em 1971, pelo rei do cool: Steve McQueen, no filme Le Mans.

TAG Heuer Formula 1

Em 1986 a TAG Heuer lançou o Formula 1, que reafirma a tradição e as ligações da marca ao desporto automóvel.

Embora os relógios da 1.ª série não fossem relógios de corrida - eram relógios coloridos de quartzo, 3 ponteiros, em aço e fibra de vidro, com bisel de mergulho -, a Fórmula 1 era o ponto em comum entre a Heuer e a TAG. A primeira tinha patrocinado a Ferrari e a segunda fora patrocinadora da Williams, antes de comprar 50% da McLaren International no final da temporada de 1981. Além de ter financiado o desenvolvimento do motor turbo Porsche de 1.5 litros que iria equipar os carros da McLaren-TAG para campeonatos mundiais consecutivos em 1984 e 1985.

Ayrton Senna, o mítico piloto de Fórmula 1, foi embaixador da marca, que lançou um primeiro relógio de tributo, o modelo 6000, em 1994. Desde então saíram diferentes edições limitadas que ostentam o seu nome.

E mesmo que hoje não use um destes relógios para cronometrar tempos de volta e velocidade, será sempre uma das peças de alta relojoaria mais apaixonantes, que traz na sua herança um misto de risco, velocidade e um toque de luxo discreto.

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