Nasce no Porto a House of Filigree

No dia 6 de Dezembro, a House of Filigree abriu as suas portas na cidade do Porto com o objetivo de enaltecer e promover uma das mais antigas e prestigiadas técnicas da ourivesaria: a da filigrana.

A House of Filigree nasce pelas mãos de Luísa e Pedro Rosas, filhos de David Rosas - fundador da empresa que leva o seu nome, na alta joalharia e relojoaria -, pertencentes à quinta geração de uma família com ligações à ourivesaria desde meados do seculo XIX. "O nosso objetivo é proteger e divulgar uma tradição de cultura e excelência em Portugal, que se encontra ameaçada e desvalorizada pela proliferação de peças de fabrico industrial produzidas em massa por injeção em moldes", explica Luísa Rosas.

Localizada no coração da cidade do Porto, num emblemático edifício do século XIX com cerca de 400m2, a House of Filigree integra três vertentes: Museu, Atelier e Boutique.

O Museu propõe uma imersiva viagem pelo universo e história da arte da filigrana portuguesa com a curadoria de Paulo Valente. A exposição permanente intitulada "Filigranas Portuguesas. Da perícia da técnica à elegância do uso" conta com um espólio de peças das tipologias mais emblemáticas que datam dos séculos XIX, XX, e XXI, assim como um conjunto de vários instrumentos utilizados na produção desta técnica.

No primeiro núcleo do percurso expositivo, onde se explica a técnica – da fundição dos metais à execução das joias -, podemos observar mais de uma centena de peças, ferramentas e outros equipamentos, que se usaram e nalguns casos ainda usam, nos diferentes processos de produção tradicional: da preparação do fio à construção da armação e ao enchimento.

A coleção de ourivesaria, com mais de uma centena de peças, contempla a ourivesaria de adorno nas tipologias tradicionais - pendentes, relicários, cruzes de Malta, brincos e arrecadas, entre outros -, bem como peças de ourivesaria que se produziram ao longo do seculo XX. A par destas, exibem-se peças de uso pessoal e decorativo, maioritariamente em prata, e objetos escultóricos ou de aparato.

lntegrado no percurso expositivo, está também um Atelier, no qual os visitantes poderão apreciar, ao vivo, a minúcia e perícia de artesãos que se encontram em permanência no espaço.

Numa altura em que é urgente promover o talento e know-how destes artesãos, a House of Filigree pretende ser um centro de formação para novos artífices, possibilitando a criação de oportunidades de trabalho, no sentido de garantir a continuidade desta arte.

O Atelier inclui ainda um espaço que estará disponível para workshops.

No final do percurso museológico, o visitante podera visitar a gift shop do Museu e conhecer todos os produtos orgulhosamente produzidos em Portugal por artesãos e oficinas de excelência, com destaque para a coleção My Filigree, composta por pulseiras e pendentes mais acessíveis que contam uma história e convidam o visitante a levar uma parte desta arte consigo.

A House of Filigree integra ainda uma Boutique, onde poderão ser encontradas peças de alta joalharia em filigrana, sob a direção criativa de Luísa Rosas.

Desenvolvidas com a paixão e o saber dos melhores filigraneiros, estarão disponíveis peças dos segmentos Heritage e Contemporary, que combinam história e contemporaneidade com a mais alta qualidade de execução.

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